terça-feira, 15 de março de 2011

A fábula do porco-espinho


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A Fábula do Porco-espinho.

Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio.
Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor.
Por isso decidiram se afastar uns dos outros e começaram de novo a morrer congelados.
Então precisaram fazer uma escolha: ou desapareciam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros.
 
Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos.
 Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro.
E assim sobreviveram.

 
Moral da História
O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro, e a admirar suas qualidades.

A notícia sobre o destino da Poti é velha, mas certamente a dor da perda é atual

Já faz muito tempo que não atualizo o blog.

Infelizmente, precisava dar o desfecho do desaparecimento da Poti, que saiu de sua casa para a rua e foi realmente atropelada no mesmo dia em frente ao China in Box e resgatada por pessoas especiais que a levaram para uma clínica. Porém, Poti não resistiu.

Seguem abaixo as palavras emocionantes de sua mãe Hercília sobre Poti, a dor e seu agradecimento às pessoas que a resgataram:  

"Eu não tenho como agradecer aos 9 anjos que apareceram no final da vida da Potí, em uma hora onde eu deveria estar com ela.
Eu queria que vcs soubessem que ela foi muito amada, muito querida e enquanto ela estava lá com vcs...sofrendo com tantas dores, eu estava à sua procura...rodando todas as ruas em um raio de 20 km,desesperada. Mas eu não consegui encontrá-la.Passei toda a madrugada atrás dela.
As crianças da rua, brincando aqui em casa deixaram o portão aberto. Eu não estava em casa... Quando voltei e dei por falta dela... já era tarde demais!!
Por que ela saiu?? Com tanto amor que tinha em casa?
Gostaria só que vcs soubessem que este esforço que fizeram para salva-la, essa doação de generosidade...foi por uma cachorra muito especial. Uma cachorra muito boa.Uma cachorra que tinha tanto amor em volta dela, que mesmo na rua como uma vira-lata indigente foi capaz de atrair 9 pessoas boas, de coração bom para ajuda-la. Eu não pude estar lá com ela...mas,meu amor sempre esteve.
Eu realmente não tenho como agradecer ou retribuir. Deveria ligar e falar com cada um de vcs, mas, peço que me perdoem, pq n sou capaz. Está sendo muito difícil.

Gostaria de compartilhar com vcs um pouco da estória da minha Potí. Eu a recolhi da rua em novembro de 2005, quando foi atropelada por um pequeno caminhão. Isso foi em Guajará-Mirim, interior de Rondônia, na fronteira com a Bolívia.Desde então ela foi,é e sempre será meu bebezão. Só amor. Meiga, boa, fazia parte da família. Foi tratada por mim e por minha família com MUITOOOOOOOOO amor. Nunca soube o que era apanhar, ficar amarrada.
No começo de 2007 ela teve a vida mudada, pois naquele ano ela se tornou mãe. Seu amor por um gatinho sarnento abandonado em uma caixa em baixo de um viaduto fez com que produzisse muito leite, para amamentá-lo exclusivamente com seu leite. Durante 45 dias ele n colocou nada na boca além do leite materno, criado com tanto amor. No começo ela ficou meio confusa...pq quando ele abria boca,fazia um som diferente do seu.Mas o que são aas diferenças p quem ama de verdade??
Foram 3 anos de muito amor entre os dois.Até o dia em que ela nos deixou, o banhava; no melhor estilo mãe gata, todos os dias. Na hora da comida...primeiro ele comia sua ração de cachorro, enquanto ela vigiava p q os outros gatos ou a outra cachorra n atrapalhassem, depois ela comia. Depois q ela se foi...ele pouco come, e agora, só da comida de gato. Está muito tristinho. Eles brincavam muito. Ela nunca o machucava.
Era carinhosa, dengosa com todos. Sempre se aconchegava para uma sonequinha.
Fiz um pequeno relato da minha Potí.
Conversei com a Cintia e lhe disse que gostaria de indenizá-los no que gastaram.
Eu sei que fizeram de coração e serei ETERNAMENTE GRATA. Mas, como eu consegui chegar até vcs,depois de uma busca incansável...onde obtive ajuda de pessoas também MARAVILHOSAS, que mesmo sem conhecê-la,fizeram de tudo para ajudar...como ela era minha filha...é justo q esta despesa seja minha.
Aqui em Manaus e em muitos outros lugares infelizmente, existem muitos animais precisando de ajuda. Às vezes 10 reais fazem a diferença entre a vida e a morte.
Repassei o lindo e-mail que vcs escreveram para as pessoas daqui, q como eu, e, como vcs ajudam os animais q estão pelas ruas. Eu retirei os contatos de vcs...n sabia se poderia passar. Mas estou mandando p vcs e p eles.
Na minha vida, tenho tentado ajudar os animais...sempre. Já ajudei muitos cães de rua,que passavam fome, que foram atropelados, e até a arrumarem um novo lar. Eu tenho 3 gatos adotados de rua e uma cachorra de 6 meses que foi deixada em uma caixa na rua c/ seus irmãozinhos ainda c os olhos fechados.Uma maldade...para morrerem no sol. Hj ela Tb, assim como os outros faz parte da minha família.
Desde criança estou envolvida c/ os bichos de rua, de raça, bonitos, feios...amo os animais.
Por todo amor que dediquei e dedico aos animais,papai do céu,mesmo a tendo tirado de mim,fez com que ela cruzasse com vcs. Com que ela tb fosse amparada.
Então peço que aceitem o reembolso dos gastos que tiveram c meu bebezão.Mas uma vez OBRIGADA POR TUDO. OBRIGADA POR TEREM DADO ALÍVIO A ELA. POR TEREM ESTADO LÁ A SEU LADO."